Espaço dedicado à troca de idéias e informações entre os profissionais de Psicopedagogia, Educação Inclusiva e Educação Infantil. Paz e Bem!

“Temos direito à igualdade quando a diferença nos inferioriza, e temos direito à diferença quando a igualdade nos descaracteriza”

(Boaventura de Souza Santos)

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Tudo o que eu precisava saber, eu aprendi no Jardim de Infância...

A
 maior parte do que eu realmente precisava saber sobre viver e o que fazer e como ser, eu aprendi no Jardim da Infância. Na verdade, a sabedoria não está lá no alto morro da universidade, mas sim bem ali, na caixa de areia da escolinha.
A
s coisas que aprendi foram estas: reparta as coisas, jogue limpo, não bata nos outros, ponha as coisas de volta onde as encontrou, limpe a bagunça que você fez, não pegue coisas que não são suas, diga que você sente muito quando machucou alguém, lave as mãos antes de comer, puxe a descarga, biscoitos e leite quentinho fazem bem.
V
iva uma vida equilibrada: aprenda um pouco, pense um pouco, desenhe e pinte e cante e dance e brinque e trabalhe um pouco... Todos os dias. Tire um cochilo todas as tardes. Quando você sair por ai preste atenção no trânsito e caminhe, de mãos dadas, junto com os outros.
O
bserve os milagres acontecerem ao seu redor. Lembre-se do feijãozinho no algodão molhado, no copinho plástico. As raízes crescem por baixo e ninguém sabe como e porque, mas todos somos assim. Peixinhos dourados e porquinhos da Índia e ratinhos brancos e mesmo o feijãozinho do copinho plástico – todos morrem. Nós também.
E
 lembre do livro do Joãozinho e Maria e a primeira palavra que você aprendeu, sem perceber. A maior palavra de todas: OLHE! Tudo o que você precisa mesmo saber está ai, em algum lugar. As regras básicas do convívio humano, o amor, os princípios de higiene; ecologia, política e saúde.
P
ense como o mundo seria melhor se todos, todo mundo, na hora do lanche tomasse um copo de leite com biscoitos e depois pegasse o seu cobertorzinho e tirasse uma soneca. Ou se tivéssemos uma regra básica, na nossa nação e em todas as nações, de pôr as coisas de volta nos lugares onde as encontramos e de limpar a nossa própria bagunça. E será sempre verdade, não importa quantos anos você tenha: se você sair por aí, pelo mundo afora, o melhor mesmo é poder dar as mãos aos outros, e caminhar sempre juntos.                                                   (Autor: Robert Fulghum)

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