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“Temos direito à igualdade quando a diferença nos inferioriza, e temos direito à diferença quando a igualdade nos descaracteriza”
(Boaventura de Souza Santos)
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2 comentários:
Muito me espanta que num artigo tão completo sobre os contos de fada não haja nenhuma referência à análise que a crítica feminista deles faz. Este aspecto é tanto mais surpreendente quanto de facto em muitos dos contos que povoaram a nossa infância e que ainda hoje são contados às crianças, existem aspectos nitidamente sexista que impunham um revisionamento sério. A pedagogia dos contos de fadas é tudo menos ingénua e ignorá-lo parece-me uma falha maior.
Adília
O objetivo do presente texto não era fazer uma análise feminista acerca dos contos de fadas, por isso esse tema não foi abordado. Nossa cultura realmente é muito influenciada pelo sexismo, e isso se reflete em todas as áreas, inclusive nesses contos. No entanto, ao buscar as versões originais dos contos (como por exemplo, as dos Grimm)talvez você se surpreenda: nelas é atribuído às mulheres um papel muito mais ATIVO na sociedade do que, por exemplo, nas versões mais propagadas (e não por acaso)em nosso meio cultural, como as de Perrault e os filmes da Disney. Uma leitura interessanta acerca desse aspecto é o livro "Mulheres que correm com os lobos" de Clarissa Pinkola Estés. Vale ressaltar que no nosso texto propomos a utilização dos contos de fadas em suas formas originais dos Irmãos Grimm, embora não houvesse espaço para abordar a questão do sexismo.
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